quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Judaísmo na Diáspora

Importante ressaltar que mesmo no período da diáspora, Jerusalém permanecia o centro do judaísmo. Para os Judeus a sua terra era o seu mundo, o seu lugar de adoração ao senhor como vemos no texto de I Sm. 26.19. Porém uma diversidade de razões os levou a mudar para países diversos; tais como dificuldades políticas, guerra, a perseguição religiosa, os conflitos entre os vários grupos da sociedade judaica, uma possível super população na sociedade judaica e uma melhor condição econômica no exterior. Todos estes problemas fizeram com que o judaísmo se espalhasse por todo mediterrâneo: Egito, Síria e na Ásia Menor. Uma grande difusão de regras, em relação a comportamento, família foram estabelicidas. Alguns destas pessoas por causa das guerras foram levados prisioneiras para o exílio Babilônico, outras fugiram para o Egito onde possuíam cidadania e um líder responsável por seus assuntos e em resolver seus conflitos.
 Benedikt Otzen coloca que havia acampamentos militares especificamente judaicos. A população judaica crescia dentro da Pelestina e fora; dentro por causa da conversão dos não-judeus e fora por causa das famílias numerosas e por causa da difusão em outros países. Jsefo relata que não há países em que os judeus chegaram e se estabeleceram que não se tornasse países mais fortes.
A população judaica era maior do que em qualquer outra cidade helenística seu centro agora não era mais somente Jerusalém, havia outro pólo que se tornava forte, segundo Benedikt Otzen eles formavam uma cidade autônoma “uma cidade dentro da cidade”, mas isso não fazia com que eles deixassem Jerusalém, a mesma ainda era seu centro religioso, pois eles visitavam sempre as festas de Jerusalém. Segundo Lohse os judeus do mundo Helenístico deveriam se adaptar a um ambiente diferente isso levou os judeus a aprender com os gregos e a afirmar sua identidade. Todos esses contextos geraram dois belos monumentos desse período, a septuaginta e os extensos trabalhos filosóficos judeus Fílon.
Por volta do séc 30 a.C houve uma transição de governo no Egito, o que causou desconforto para os judeus, pois, isso significava perder sua posição, também crescia os interesses entre os cidadãos da polis grega, o que gerava conflito. Segundo Lohse não era fácil, para os judeus, viver em terras estrangeiras, apesar de influenciar e receber influências religiosas e políticas, os judeus não conseguiam se adaptar com facilidade em terras estrangeiras, pois não deixavam suas praticas religiosas, e isso fez com que o povo pagão se voltasse contra eles, apesar de sua forte influência sobre eles.
Dentro das comunidades eram feitos cultos, nas sinagogas, também filósofos discutiam questões que se referem a vida, isso atraia enumeras pessoas que ficavam do lado de fora, estes eram impedidos de se converter ao judaísmo por causa das exigências, dessa forma eram exigidas dos pagãos somente o segmento das leis principais. Mais tarde este povo que ganha o nome de prosélitos, foram admitidos dentro da religião com mais freqüência, até chegar ao banho por imersão. Dessa forma cresce o judaísmo na diáspora, recebendo influencias não- judaicas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário